24/10/2008


. Não dizer o que sinto .

Se fosse para escrever o que realmente sinto sairia um grito muito alto, um desespero sem fim de uma saudade que nem sei mais onde vai parar. E ao mesmo tempo um silêncio, o silêncio daquele mesmo desespero, da calma que só o desespero dá. Se fosse para descrever o que eu sinto aqui dentro, não haveria palavras sãs, ou honestas, ou corretas para isso. É um misto de amor e ódio que só quem me conhece sabe e entende. É um turbilhão de sentimentos como o libriano diz. E talvez seja mesmo por causa dessa distância de nós dois, que nada do que eu disser aqui vai parecer com o que eu realmente estou sentindo hoje.

Eu ia escrever aqui coisas que o libriano não precisaria saber, só para provocar, só para fazê-lo sentir o que eu estou sentindo hoje. Mas não vou. Sempre há a volta, e ele vai chegar logo. E nesses casos é melhor não ter palavras para dizer o que se sente mesmo, pois passa, me conheço e passa. Eu sei que quando o libriano voltar, eu vou só recebê-lo com sorrisos, abraços e beijos infinitos, eu sou assim, me esqueço de tudo que me atormentou só de ver aquele sorriso lindo. E tenho que confessar: minha sanidade foi posta à prova bem em tempos de TPM, e dessa vez não pude fazer uso dos meus chocolates e nem das batatas fritas. Quem sabe um chopp não resolve meus problemas hoje? Quem sabe...

. Nina .

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