31/03/2009


. Do amor maior dessa vida .

Amor,
Eu estou me sentindo vazia agora, pois a saudade que sinto daqueles momentos é forte demais, eu estou me sentindo vazia pela distância, vazia por não poder expressar o vazio que estou sentindo. Me sinto injustiçada também por ter o maior amor do mundo no peito e não poder dá-lo a você. Me sinto injustiçada por não poder ter meus rompantes, por não não poder dizer como me sinto e mudar de idéia depois. Me sinto mal por sair ferida e não poder nunca te magoar. Me sinto mal por você entender qualquer demonstração de sentimento com um surto contínuo de uma paranóia que só você vê. Mas ao mesmo tempo acho que isso tudo vai passar, que você vai resolver os meus problemas que nem deveria, que você vai vir munido de todas as minhas soluções, que vai me dar todo amor que houver na sua vida, que vai me amar. Não deveria esperar mais nada. Mas espero. Espero que sejamos felizes mesmo depois de tudo isso. Mesmo depois de ouvir do mundo que não deveria ser assim, que você nem deve estar assim tão a fim de mim, que eu me engano e não quero ver. Eu disse que não lutaria mais, mas você que me conhece tão bem sabe que eu nunca desisto, que eu estou insistindo há meses, que ligo, que não faço joguinhos, que não me escondo atrás de nada e nem de ninguém. Passei um mês sem te ver, catando migalhas das suas notícias, em parte por decisão própria, mútua, nossa. Em outra por não querer fazer nada de errado que pudesse afastar você de mim, fizemos um acordo e eu cumpri. Cumpro todos os nossos acordos, sempre. Mas ainda assim continuo com o medo de ser rejeitada, esquecida, abandonada. Logo eu que sempre quis felicidade ao invés de tristeza, logo eu que me joguei de corpo e alma quando você me pediu. Logo eu, amor, que aprendi a te amar de um jeito que nem imaginava ou queria. Nesse instante, agora, nessa hora, dói muito pensar tudo o que pensei, que você não me amou, que foi tudo mentira, dói demais e eu quero acreditar no oposto disso tudo. Porque eu acredito no amor, no seu amor, porque eu preciso que você me ame, porque eu te amo e não quero amar sozinha. Porque eu ainda quero a casa com cercas brancas, um quintal enorme para as crianças brincarem e você me olhando com essa cara de bobo, encantado, me chamando de Pretinha. Eu quero, mas me sinto idiota por querer, por esperar, por acreditar. Eu quero, mas quero também poder me expressar se eu estiver mal, mesmo que não signifique nada no dia seguinte o que eu falar, que meus pensamentos não pareçam cobranças, pois não tenho nada a cobrar. Não preciso dizer que eu te amo, está implícito no meu querer, mas te amo, não tenho vergonha e nem pudor de dizer. Eu amo você... E se você quiser... ok, bye... Mas eu AMO VOCÊ...



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