26/03/2009


. Uma casa no campo .

Eu quero sossego, o mar batendo nos pés, os cabelos despenteados pelo vento, o cheiro do mar na pele, o salgado das águas na boca.

Eu quero as montanhas ao redor, as ruas de Ouro Preto embaixo dos pés, eu quero o sabor do chocolate quente, as mãos frias, um abraço quente.

Eu quero balas de coco, algodão doce, doces de abóbora em formato de coração, quero brigadeiro, bolo de banana.

Eu quero amor, para dar e para receber, quero mãos dadas, abraços intermináveis, vários primeiros beijos, eu quero a sorte desse amor, quero amar e ser amada, dar e receber.

Eu quero uma casinha de cercas brancas e janelas azuis, um quintal imenso, gramado, ele me olhando encantado, filhos correndo por todo lado.

Eu quero envelhecer junto, dizer que amo todos os dias ao acordar, ver filhos e netos crescerem, ver as rugas aparecerem, ver as mãos se encolherem nas dele.

Eu quero não me preocupar com dinheiro, quero fazer sem pensar, não estressar, quero ser o que sou, não julgar, não ser julgada.

Eu quero tirar o amargo da boca, seguir em frente, alcançar meus sonhos, viver.

Eu quero viver o amor do jeito que ele aparecer para mim, quero não esperar telefonemas, não viver na tensão, quero não fazer cobranças, apenas viver o amor do jeito que ele vier para mim.

Eu quero uma casa, um amor, filhos, cachorros, eu quero realizar meus sonhos, meus desejos como for.

Uma casa "onde eu possa encontrar meus amigos, meus discos e livros e nada mais", com cerca branca, janelas azuis, e ele olhando para mim.

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