Em algum momento na minha vida senti falta de algo além de mim. Sempre estou a procura de quem me entenda, de quem fale a mesma língua que eu, de quem sinta como eu. Não sei quando isso se tornou necessidade, o meu algo fundamental, o fato é que busco isso há muito tempo. Porém, não encontrei isso em nenhum homem, mulher, amigo, amiga, irmão, pai, mãe, família. Não encotrei, não encontro.
Percebi então que sou uma pessoa sozinha, daquelas que se viram por si mesmas, que sozinhas enxugam lágrimas, se dão ao prazer das coisas. Sou daquelas pessoas que continuam buscando o que ninguém entende ou quer entender, sou daquelas que busca.
Eu falo, escrevo, sinto, respiro sentimento. Sou assim. E comecei a entender que minhas qualidades, as que por mim são consideradas qualidades, essas nem todo mundo considera. E aprendi e aprendo todo dia que na verdade eu que tenho que considerar mesmo.
Hoje convivo razoavelmente bem com a solidão, hoje não tenho tanta pena de mim por ser só, e ainda assim acredito que isso pode mudar. Hoje sei conviver em minha companhia, estou aprendendo a fazer mais por mim do que para os outros. Hoje eu sei quem é Aline e não preciso me esconder por trás das saias das amigas e nem me consolar nos ombros delas e deles. Hoje eu ando sozinha, saio e volto, fico presa em engarrafamentos, e sonho. Ouço as músicas que não quero, procuro as explicações que não terei e sigo em frente até quando não quero, ou quando me obrigam a seguir. Hoje eu vou pelo caminho que Deus quiser, entreguei nas mãos Dele e deixei de pedir o que não me é concedido, hoje deixo que Ele me coloque onde devo estar, mas sempre com a sensação de que fiz o possível - mesmo quando dá errado - e hoje, mais do que nunca, com a sensação de que não vou parar por aqui, de que foi vírgula e não ponto.
Se um dia eu chorei por semanas, hoje eu chorei por um dia. Se um dia meu sofrimento foi do tamanho do universo inteiro, hoje foi só um planeta, até que um dia será uma estrela que se apagará.
Hoje eu sei que sou fênix, hoje eu sei que renasço das cinzas sempre que eu quiser.
Percebi então que sou uma pessoa sozinha, daquelas que se viram por si mesmas, que sozinhas enxugam lágrimas, se dão ao prazer das coisas. Sou daquelas pessoas que continuam buscando o que ninguém entende ou quer entender, sou daquelas que busca.
Eu falo, escrevo, sinto, respiro sentimento. Sou assim. E comecei a entender que minhas qualidades, as que por mim são consideradas qualidades, essas nem todo mundo considera. E aprendi e aprendo todo dia que na verdade eu que tenho que considerar mesmo.
Hoje convivo razoavelmente bem com a solidão, hoje não tenho tanta pena de mim por ser só, e ainda assim acredito que isso pode mudar. Hoje sei conviver em minha companhia, estou aprendendo a fazer mais por mim do que para os outros. Hoje eu sei quem é Aline e não preciso me esconder por trás das saias das amigas e nem me consolar nos ombros delas e deles. Hoje eu ando sozinha, saio e volto, fico presa em engarrafamentos, e sonho. Ouço as músicas que não quero, procuro as explicações que não terei e sigo em frente até quando não quero, ou quando me obrigam a seguir. Hoje eu vou pelo caminho que Deus quiser, entreguei nas mãos Dele e deixei de pedir o que não me é concedido, hoje deixo que Ele me coloque onde devo estar, mas sempre com a sensação de que fiz o possível - mesmo quando dá errado - e hoje, mais do que nunca, com a sensação de que não vou parar por aqui, de que foi vírgula e não ponto.
Se um dia eu chorei por semanas, hoje eu chorei por um dia. Se um dia meu sofrimento foi do tamanho do universo inteiro, hoje foi só um planeta, até que um dia será uma estrela que se apagará.
Hoje eu sei que sou fênix, hoje eu sei que renasço das cinzas sempre que eu quiser.
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