22/02/2010


. Sumindo, esquecendo, lembrando .

É como se sumisse a imagem dele na minha mente e ao mesmo tempo como se aparecesse quando menos se esperasse. É alívio e angústia ao mesmo tempo, é de uma maneira que não queria sentir, é da maneira que sempre senti. O sumiço proposital, o sumiço sem propósito, o sumiço para sempre. Eu achei, realmente achei, que não seria do jeito que está sendo, nem em me acostumar com a falta e nem com o sumiço total dele. Ingenuidade minha, completa e total ingenuidade. Aquela velha crença, aquele velho sentimento de convencimento, aquele que a gente acha que é tão boa, mas tão boa que ele não iria conseguir viver sem. Mas ele consegue, todo dia eu vejo que ele consegue quando meu telefone não toca, todo dia eu vejo quando percebo a falta dele ao meu lado, todo dia eu vejo que ele consguiu viver sem mim. E aí eu lembro das propostas, promessas, palavras, aquelas frases feitas...

E é como se a pessoa que conheci não existisse mais no mundo, como se a imagem dele sumisse e ao mesmo tempo aparecesse... em lembranças, apenas, lembranças muito pequenas... sumindo aos poucos de dentro de mim.

2 comentários:

  1. Adorei o texto! Muito bonito, triste e profundo... Algumas coisas até combinam comigo!

    Beeeijos

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  2. Acho que a pior parte é a gente se pegar olhando pra trás, quando a própria pessoa só olha pra frente... E nunca pra gente.

    E você resumiu tudo: Como pode viver sem, se sou tão boa?

    Pois é, amiga, pra eles não somos tão boas assim. E nem tão indispensáveis quanto eles falavam. Simples assim.

    Mas uma hora a gente aprende, querida, a também só olhar pra frente. E só nos olhos de quem merece.

    Beijos e saudades
    Lua

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