28/10/2010


. A minha própria companhia .

Tudo chega a um fim, seja no real ou no imaginário, dentro da gente ou fora da gente, chega a um fim. Antes eu queria muito uma coisa, muito mesmo, era só isso que pedia aos céus, era só para isso que vivia, e esse mês, em tudo que me aconteceu nesse mês, eu descobri que acabou em mim, que eu não quero mais o que sempre quis.

É uma forma de recomeçar, comer o pão que o diabo amassou e um dia acordar ilesa, com um pouco de medo que é natural, mas ilesa. Arranhões curados, feridas cicatrizadas, fila anda. Anda mas não no sentido de ter o coração cheio novamente, não. Hoje depois de 26 anos tendo um coração cheio, hoje, meu coração é vazio. E sabe? Isso nem é ruim! É bom! 

Hoje no auge dos meus 27 aninhos eu sou a minha única companhia. E não tenha pena de mim, isso é bom, eu sei lidar comigo mesma simplesmente por estar sozinha, por ter aprendido a sê-lo, a viver sem. E recomendo, e muito isso a todos que possam e queiram conhecer a si mesmos.

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