28/10/2011


De todos os momentos em que achei que precisei de análise, esse foi um dos que consegui me virar melhor. Sim, eu saí com ele. Sim, eu sei que merda posso estar fazendo. E sim, eu agi de uma maneira que nem eu esperava ter agido. Demorei muito para escrever sobre porque, na verdade, hoje meu coração de tão vazio abriga umas duas ou três pessoas que possivelmente não virão a ser nada mais que pensamentos de algo que poderia ser bom. Mas o fato é que apesar de estar sozinha fisicamente, eu não estou sozinha mentalmente. Tá, é digno de análise sim. Mas o que estou querendo dizer é que por ter essas possibilidades rondando minha cabeça e quiçá meu coração eu não caí num surto profundo como era de se esperar. (sim, eu sei que todo mundo que previu isso achou que eu iria cair num coma profundo, cega numa paixão que eu falei mas ninguém acreditou que não existe mais)

O fato é que eu saí com ele sim e até em meus pensamentos mais profundos sobre o assunto e todas as vezes que imaginei isso acontecendo, nenhuma foi como aconteceu nesse mundo real de Deus. Não enlouqueci. E isso é meio caminho andado para entender que houve por aqui uma evolução imensa. Ele continua igual e nada vai mudá-lo e hoje não o vejo com admiração, eu simplesmente o vejo. Eu mudei, muito, nossa, e como! Sei cada frase que virá depois da outra, sei cada atitude que virá e depois a próxima. E de um modo muito doido é até cansativo ver tamanha previsibilidade. E sei que o que me salvou e me salva hoje, fora a mudança que sofri nesses últimos 2 anos, foi o fato de minha cabeça estar ocupada com outras coisas e outros sentimentos, foi o fato de eu não estar vazia por completo.

Hoje eu penso muito mais em mim do que nele. Essa é a realidade.

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