12/06/2008


. O Dia dos Namorados . Silêncio .

Meu lindo, eu queria te dizer tantas coisas hoje, mas não posso e assim fica o silêncio que habita nós dois.

Você nem sabe a importância que tem, nem sabe o quanto eu tenho travado uma batalha comigo e com mil pessoas por você, nem sabe o quanto eu acredito que possa dar certo, ou como eu acredito que você valha a pena.

É, meu lindo, você se tornou necessário em minha vida, como não deveria ser, mas é. Quase um vício, quase uma droga que eu não consigo mais viver sem.

Ah, meu lindo, como eu queria ter certeza e não ter medo, como que queria poder ligar quando eu quisesse e não parecer grudenta e ridícula! Como eu queria te ver hoje, te abraçar bem forte - daquele jeito que só a gente sabe, te beijar, encontrar você em mim e eu em você. Como eu queria acreditar que isso tudo é verdade, e que cada boa noite que você me dá é por realmente estar sendo mútuo.

Meu lindo, meu querido, meu paradoxo, aqui eu posso, pois você nem faz idéia de que aqui exista, aqui eu posso te desejar um Feliz Dia dos Namorados, mesmo que nós sejamos o oposto disso, aquele caso fixo nada sério que me consome dias e noites sem dormir.

Meu lindo, saiba que você tem alguém que te gosta muito, que seria capaz de te amar se houvesse chance e que mesmo nessa incerteza certa que a gente vive, você sempre vai ser a pessoa que me deu gás para levantar a poeria, dar a volta por cima e cuidar muito mais de mim.

Obrigada por me incluir todas as vezes que você me incluiu, obrigada por fazer das minhas noites de sábado momentos muito interessantes, obrigada por ter me ensinado que liberdade é a base de qualquer relacionamento, obrigada por existir.

Obrigada, meu amor.

. Nina .

2 comentários:

  1. Luana12/6/08

    Pena que não tenho o email dele, senão eu mandava o link desse blog....hahahahaha

    (Aquela bem maléfica!)

    É bom DEMAIS ver você assim...

    Vai no vento, Nina, vai...

    beijos

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  2. "liberdade é a base de qualquer relacionamento" é o maior papo-furado que já inventaram!

    Eu sei que sou meio azedo, mas essa história de liberdade sempre é proposta pelo lado mais distante da relação.

    Para mim, ou está junto, ou está solto... não há lugar para meio-termo!

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