26/08/2008


. Eu, a própria covardia .

DUBLÊ DE CORPO
Heróis da Resistência

Eu não reconheço mais, olhando as fotos do passado
O habitante do meu corpo, deste estranho duble de retratos
Talvez até eu já vivesse em algum corpo emprestado
Esperando só por você pra reunir meus pedaços

Foi tanta força que eu fiz por nada,
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei
Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa
Desculpa as mágoas que eu deixei

Eu já dei a outra alma aos bruxos e vampiros
Eu quero que eles façam a festa enquanto eu me retiro
Só você sentiu por mim, o que nem eu sentiria
Você foi o meu escudo, e eu a própria covardia

Foi tanta força que eu fiz por nada,
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei
Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa
Desculpa as mágoas que eu deixei

Se você ainda acreditar, eu prometo dublar seu corpo
Te proteger, te poupar das dores,
Te devolver o amor em dobro, não se ama, amor, em vão

Foi tanta força que eu fiz por nada,
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei
Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa




*** Tão engraçada a vida...

. Nina .

Um comentário:

  1. E SEMPRE PASSA...

    Adorei conversar ontem, precisamos repetir a dose!beijoos

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