Eu precisava de uma camisa de força.
Nem sempre as coisas são fáceis para mim, sendo mais específica, nunca as coisas são fáceis para mim. Não foram na infância, tímida que era. Não foram na adolescência, por mais simpática que fosse. E não são na vida adulta.
A Paty escreveu hoje no blog dela sobre isso, e o libriano sempre fala isso para mim, estou começando a desconfiar que é um problema de Libra, já que a Paty também é libriana com nós dois.
Para mim é sempre mais difícil nos relacionamentos, em outras coisas também, mas nos relacionamentos, Jesus! Eu surto fácil ao primeiro sinal de abandono que nem sempre é sinal de abandono. Eu surto fácil, é a única coisa que vem fácil para mim: o surto. E olha que ando me controlando demais.
Eu pensei que estava bem, que as coisas andavam fluindo, que a vida era boa e estava tudo percorrendo seu ritmo novamente na facilidade que não me é característica. E me deparei com meu surto psicótico de sempre, aquele do início do mês que vem seguido de uma TPM filha da mãe. E como sempre não sou compreendida, pois se o fosse seria fácil demais.
Paty uma vez me disse que todo libriano é bipolar, e disso eu tiro muitas conclusões.
E é essa bipolaridade que me incomoda, esse insandecer da minha parte, e da dele também, essa falta de controle que tenho quando diz respeito ao sentimento de rejeição, de abandono mesmo que ele não exista.
Estou tentando parar, desinsandecer, ser sã. Mas até lá, preciso de segurança, de amor, de carinho, de compreensão. Preciso que olhem por mim com a fé de que tudo vai dar certo, de que eu consigo, pois como já disse aqui em outra ocasião, acreditar sozinha enfraquece.
Se eu contasse aqui metada das ironias que me acontecem na vida, metade das dificuldades que me aparecem, vocês me dariam razão, mas como não viso expôr ninguém e nem sei como falar sem expôr, me calo e me calarei. Me tranformarei na conchinha, fechadinha em seu canto, pois sou impressionável e acredito no que me dizem em momentos de desespero.
E agora, para conseguir ser feliz preciso ser positiva, acreditar nesse amor e não surtar mais. Confiar no meu taco, saber que ali tem alguém que me ama incondicionalmente, assim como eu. E esse exagero todo que vem de mim, mesmo que mal interpretado, é meu, não sei viver sem.
E nessa loucura, eu preciso realmente de uma camisa de força.
. Nina .
Nem sempre as coisas são fáceis para mim, sendo mais específica, nunca as coisas são fáceis para mim. Não foram na infância, tímida que era. Não foram na adolescência, por mais simpática que fosse. E não são na vida adulta.
A Paty escreveu hoje no blog dela sobre isso, e o libriano sempre fala isso para mim, estou começando a desconfiar que é um problema de Libra, já que a Paty também é libriana com nós dois.
Para mim é sempre mais difícil nos relacionamentos, em outras coisas também, mas nos relacionamentos, Jesus! Eu surto fácil ao primeiro sinal de abandono que nem sempre é sinal de abandono. Eu surto fácil, é a única coisa que vem fácil para mim: o surto. E olha que ando me controlando demais.
Eu pensei que estava bem, que as coisas andavam fluindo, que a vida era boa e estava tudo percorrendo seu ritmo novamente na facilidade que não me é característica. E me deparei com meu surto psicótico de sempre, aquele do início do mês que vem seguido de uma TPM filha da mãe. E como sempre não sou compreendida, pois se o fosse seria fácil demais.
Paty uma vez me disse que todo libriano é bipolar, e disso eu tiro muitas conclusões.
E é essa bipolaridade que me incomoda, esse insandecer da minha parte, e da dele também, essa falta de controle que tenho quando diz respeito ao sentimento de rejeição, de abandono mesmo que ele não exista.
Estou tentando parar, desinsandecer, ser sã. Mas até lá, preciso de segurança, de amor, de carinho, de compreensão. Preciso que olhem por mim com a fé de que tudo vai dar certo, de que eu consigo, pois como já disse aqui em outra ocasião, acreditar sozinha enfraquece.
Se eu contasse aqui metada das ironias que me acontecem na vida, metade das dificuldades que me aparecem, vocês me dariam razão, mas como não viso expôr ninguém e nem sei como falar sem expôr, me calo e me calarei. Me tranformarei na conchinha, fechadinha em seu canto, pois sou impressionável e acredito no que me dizem em momentos de desespero.
E agora, para conseguir ser feliz preciso ser positiva, acreditar nesse amor e não surtar mais. Confiar no meu taco, saber que ali tem alguém que me ama incondicionalmente, assim como eu. E esse exagero todo que vem de mim, mesmo que mal interpretado, é meu, não sei viver sem.
E nessa loucura, eu preciso realmente de uma camisa de força.
. Nina .
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