É difícil levantar-se de uma queda, de 35 mil então... é quase impossível.
Mas a gente levanta, acorda e tá lá outro dia. Você senta no chão do banheiro e chora e chora e chora e chora, mas é outro dia. Aí a gente começa a refletir, pensar, e aí (no meu caso) a gente pensa muito, mas muito mesmo, até se convencer (ou não) de que foi melhor do jeito que foi. Ou para chegar a conclusão de que na verdade o problema não está no outro, mas sim em si mesmo.
Essa última conclusão é a mais difícil. É aquela em que você começa a achar que você não foi feita para o mundo, que Deus está brincando de Sim City com você e te metendo nas maiores furadas sem propósito nenhum.
Eu sei que tenho que levantar, sei que isso é o que se espera de uma pessoa normal, eu sei que é isso que os outros esperam de mim, e até o que eu esperaria. Eu sei que segunda eu vou levantar, porque segunda eu tenho vida, porque durante a semana eu não penso em nada disso e sou até inteligente. Mas a partir de 18h de sexta-feira, eu me torno um outro ser que não tem sabido e nem querido muito viver o mundo lá fora para não dar de cara com o inevitável que vem se tornando a minha história.
Acreditar que o problema é comigo está me fazendo querer desaparecer do mundo, me tornar reclusa, sumir. Essa é a realidade. E sabe? Fora minha família, acho que apenas umas 3 pessoas se dariam conta desse sumiço.
E outra coisa, bem que essas quedas poderiam desaparecer de uma vez por todas, viu?
Acreditar que o problema é comigo está me fazendo querer desaparecer do mundo, me tornar reclusa, sumir. Essa é a realidade. E sabe? Fora minha família, acho que apenas umas 3 pessoas se dariam conta desse sumiço.
E outra coisa, bem que essas quedas poderiam desaparecer de uma vez por todas, viu?
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