Estou que nem uma louca tentando mudar o layout do Devaneios, importando tudo que é texto do Datilografia para lá e nem sei ao certo o que é que estou querendo com isso.
Quero mesmo mais visualizações? Quero mesmo voltar a escrever sobre mim? Quero visibilidade? Não sei.
Difícil decidir por mim nesse quesito, tem sido complicado me expressar de um tempo para cá. Não sei se deu para perceber. Quem sabe não é a idade que me está me fazendo ser menos para fora e tem me tornado mais para dentro?
A ideia foi toda dele. É verdade, pra vocês verem.
Cismou que um dia eu ia culpar ele por não estar mais escrevendo, que se faz parte de mim, eu deveria continuar. Ok que nunca ia culpá-lo pela minha falta de não sei o que, mas em parte ele está absolutamente correto. A besteira é obviamente minha, a questão de escrever sobre mim como antigamente me deixa desconfortável de alguma maneira muito estranha.
Uma parte minha quer escrever mais, com certeza. Trocar aquelas experiências loucas que sempre acontecem, que quer ser menos engessada que os textos que tenho escrito por aqui. Aquela parte que quer ser muito mais irônica. Mas ao mesmo tempo tem uma parte que só quer sossegar, sentar no sofá depois de um dia de trabalho (essa parte quer trabalhar) e simplesmente relaxar. E essa parte também é apaixonada pelo layout do Datilografia... Como faz?
Se não houvesse dúvida, fatalmente, não seria eu quem estaria escrevendo aqui! Se não houvesse dúvida eu não seria libriana.
Vamos ficar com o paralelo por enquanto. Enquanto aquela vontade extrema de escrever aparecer, eu escrevo. E quando ela sumir eu tento alguma coisa menos dramática, mais divertida, mais irônica. Afinal, sou assim, medida de todos os meios, parte de vários todos, fractal (que é uma palavra bonita que aprendi no MBA), completamente formada por pedaços unidos dali e daqui. Enquanto não vem o Devaneios, fica o Datilografia.
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