03/06/2013


. Motivação de segunda . ou . Amor e trabalho .

Sempre tem algo que mexe comigo durante as aulas da pós graduação que estou fazendo. Casos e mais casos são postos diante de nós, e todos em meio ao mundo digital que é o mote principal desse MBA. Algumas vezes me emociono com as ações das marcas e outras tiro lições para a vida de vídeos motivacionais que, sem querer, os professores nos mostram por acharem simplesmente bem bolados.

Mas esse que vou postar abaixo me despertou incrivelmente para o que anda acontecendo na minha vida, e mais ainda, me encaixou no mundo, me fez entender qual o meu momento nesse mundo, de onde veio a minha geração e todas as ações relacionadas a ela. Ou seja, porque somos assim e qual o nosso objetivo principal. Eis-lo:



Meu caminho estou trilhando mesmo diante de um mecanismo totalmente engessado que ainda existe aqui no mercado brasileiro. A forma de trabalho a qual mais me identifico raramente é posta em prática nesse território tupiniquim. O flexível ainda é visto como 'vagabundagem' pela maioria. Choque de gerações? Pode ser. Ainda vejo muitos quererem simplesmente fazer o pé de meia. Eu ainda estou na busca pela felicidade no local de trabalho, na flexibilidade de horários, na qualidade de vida. Ser apenas e tão somente escravizado, não tem valido a pena para a galera da minha geração. Sim, ainda queremos a segurança proveniente do sossego e da independência, mas a queremos com prazer, com amor, com o bom ambiente laboral, com aquela vontade e empolgação de acordar todo santo dia para trabalhar. Não, não queremos ser zumbis apenas que apertam botões. Queremos mais e mais e mais.

Sucesso, a meu ver, é mais que dinheiro (claro que ajuda muito), para mim ser bem sucedido é ter prazer no que se faz, é conseguir valor diante de atos mínimos como ser bom, honesto, sincero, simpático. A meu ver não adianta ser chefe, ser gestor, diretor e não dar bom dia pro porteiro, não tratar seu funcionário com dignidade ou ligar pro ramal dele perguntando como ele quer morrer (acredite!). O bom gestor, o mentor, o líder, esse não coloca os funcionários contra si ou cria a atmosfera do medo ao redor de si. O líder não deixa o ambiente pesado, não transfere simplesmente a pressão, o líder conversa, observa, orienta, o líder não grita.

Então, caso você, como eu, tenha passado por chefes que simplesmente acreditam que gritando conseguem algo, pense assim: este é o tipo de gerente que eu não quer ser. Aprenda não só com os seus erros, aprenda com os erros alheios e não admita simplesmente a grosseria, o mal trato. E caso esteja almejando o seu caso de amor com o trabalho, insista, persista. Para ser grande a gente precisa não esmorecer e encarar toda batalha de frente.

Veja o vídeo, reflita. Espero que depois de vê-lo você passe a ter outras atitudes em relação a si próprio, como eu estou tendo. Pois não adianta todos afirmarem as suas qualidades ou como você é bom, nós é quem temos que acreditar em nós mesmos. Cabeça erguida e mãos na massa, pois é possível sim fazer o que se ama.

Bora dar as mãos e enfrentar juntos essa empreitada? 

2 comentários:

  1. Bora!! Penso igual! Observo as mesmas coisas,faço as mesmas análises e fico muito feliz em encontrar identificação e respaldo no seu texto!

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    Respostas
    1. Se joga então no trabalho por amor!

      Volte sempre!

      Bjs

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