22/05/2008


. Amor, palavra estranha .



Eu não sei mais falar de amor, paixão... Estou numa fase muito livre de sentimentos que tendem a prender, a podar, a cegar, a apaixonar. Caí do cavalo, admito, e disso em mim nasceu uma resistência ao mito do Cupido.

Não acredito mais.

Mas quando aquela música diz "e no meio de tanta gente eu encontrei você, entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio", eu penso e muito nisso tudo que tem acontecido. Penso se não é um sinal dos céus para que eu não perca a esperança nesse sentimento que tanto fez parte da minha vida um dia.

Assim como a Lua - Enquanto Olho a Lua - eu tento não mais escrever sobre isso, e ao mesmo tempo tento não mais acreditar nisso tudo. É difícil... Eu ainda fico escondida fazendo divagações sobre os amores impossíveis que me cabem no momento. Sofro sim, Lua! Até a última gota de esperança, pois sou daquelas - como já dito aqui outras vezes - que luta pelo que acha que vale a pena com unhas e dentes.

E ele, ah, ele apareceu realmente 'no meio de tanta gente chata e sem nenhuma graça', e logo eu que passei a não acreditar em amor... E ele me mostrando a cada dia um mundo novo, sem saber, e me ajudando e me engrandecendo, sem saber também. Ele não sabe a devida importância que tem, e talvez não saiba nunca, mas ele aparecer, me fez pagar paixão - mesmo sem estar apaixonada - me fez reaprender o significado dessa palavra estranha, me fez amar o significado e não a pessoa em si.

Não sei se era isso que eu queria falar sobre ele ou sobre mim.
Não sei o motivo desse texto, não sei se era isso que deveria ser realmente escrito.

E de amor tento não mais escrever, mas me consome a idéia de viver vazia, sem esse sentimento. E Lua, sim, é por desespero infinito, por uma falta que não acaba de me consumir, e sim, Lua, é por causa dele...

. Nina .

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