De repente nesses dias chuvosos você, querido leitor, tenha pensado que fui forte, que a cura veio e que superei tudo, que passei tais dias comendo pipoca para relaxar. Mas como libriana que sou funciono conforme o sol, a chuva, o vento. Lembro que quando pequena me identificava com a Storm dos X-Men, era isso, eu achava que controlava os ventos, mas os ventos é que me controlavam.
A chuva sabia o que eu precisava, eu precisava de chuva. Há meses não sabia o que era chorar, me fazia de forte, tronco que não entorta. Há meses perdi minha sensibilidade, o choro vinha até os olhos e eu o engolia firme, dura, paralisada. Deixava a lágrima voltar a sua origem, deixava a lágrima se dissolver, voltar a ser água, simples água.
E conforme chuva eu chorei, muito, muito, muito, muito. E eu aprendi que fortalezas desabam, que castelos são destruídos e que não adianta segurar, uma hora o choro vem.
A chuva sabia o que eu precisava, eu precisava de chuva. Há meses não sabia o que era chorar, me fazia de forte, tronco que não entorta. Há meses perdi minha sensibilidade, o choro vinha até os olhos e eu o engolia firme, dura, paralisada. Deixava a lágrima voltar a sua origem, deixava a lágrima se dissolver, voltar a ser água, simples água.
E conforme chuva eu chorei, muito, muito, muito, muito. E eu aprendi que fortalezas desabam, que castelos são destruídos e que não adianta segurar, uma hora o choro vem.
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