Ontem depois de ouvir/ler um esporrinho leve de uma amiga e a história de vida dela, calei, calei profundamente meus sentimentos. Já vinha calando antes, mas me expondo um pouco no twitter, e antes de dormir questionei e pedi algumas coisas a Deus e finalmente eu entendi o porque da minha tristeza. Dessa tristeza de agora.
Tudo em que eu cria, tudo em que eu acreditei a minha vida inteira, me foi desmentido e eu não me conformei com isso ainda. A força do bem, do amor, o qual sempre acreditei de corpo e alma não se fez verdadeira quando eu mais precisei e preciso. Meus sonhos pessoais meio que se desfizeram na minha frente. E se você me perguntar se isso tudo é por não ter ficado com o libriano conforme eu queria, juro para você que não. Não por isso, uma pessoa não tem que ficar com a outra porque a outra o ama, não por isso. Mas por tudo que foi dito, feito, repetido como se fosse amor, dá pra entender? E hoje, um ano depois de tudo, eu não queria estar numa de me questionar se aquele amor todo endereçado a mim foi ou não mentira.
Já sofri mais do que deveria, já fingi que não havia sofrimento e sentimento em mim, já fui pra gandaia e hoje eu passo algumas horas da vida trancada num quarto. Solidão é foda e essa fase meio que não passa, por mais que eu faça de tudo para passar. E não é a falta dele como pessoa, entende, é falta do sair, do carinho, de ter alguém dizendo que me ama na condição de homem e mulher, entende? Coisa que depois dele nunca mais tive. Estou carente sim, admito, mas me sinto tão abandonada, dá pra entender? Tão descrente naquilo tudo que sempre cri, tão fora da realidade que sempre achei ser minha, tão longe da concretização dos meus sonhos. Tão sem amor.
Essa semana vou voltar pra análise, mais uma tentativa desesperada de sair dessa fase, desse sofrimento, dessa saudade. Talvez ajude. Mas pelo menos descobri o motivo da minha tristeza, dessa tristeza que não me deixa, dessas lembranças que não consigo esquecer...
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