06/09/2008


. Uma noite e nada mais .

De um lado, luzes, som, milhares de pessoas, companhia das amigas, som, luzes, Seu Jorge, muvuca, uma merda de som, 3 músicas conhecidas, uma pilastra, e o fantasma. Dentre tantos, dentre milhares e som e luzes e Seu Jorge, eu não vi, mas sabia, se fez presente, eu sabia que estava lá. E a liberdade que eu preciso, não tive, pois procurei para finalmente mudar de rumo e não achei.

Do outro lado, um frio, um gelo, uma interpretação nada favorável aos meus preceitos, um momento de confusão que só alguém muito igual a mim poderia fazer. E eu vi mais uma vez que o libriano é muito, mas muito parecido comigo mesmo. Tanto que eu sei que ele realmente pode estar sendo sincero, pode realmente estar sentindo isso tudo, mas eu ainda estou muito ferida, muito. E mal ou bem, tem o grande defeito... que não posso esquecer jamais.

E eu fico aqui. E armas, ressalvas, barreiras de proteção existirão sempre, com ou sem ele ou sem o libriano, ou sem qualquer um que queira se aventurar. Eu vou ficando cada dia mais descrente de tudo isso, mesmo tendo o libriano para me provar o paradoxo que é o amor.


**E mesmo que você entre aqui, meu querido, eu vou continuar sendo o máximo verdadeira e sincera que eu puder. Eu sou assim, você sabe e até por isso você está tentando tanto.


. Nina .

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